segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Dilma quer impor ideologia de gênero às escolas e MEC é a favor


Seus filhos poderão decidir se querem ser homem ou mulher, ou homossexual

O governo federal quer avançar na implementação da ideologia de gênero nas escolas públicas brasileiras e criou, através do Ministério da Educação (MEC), o Comitê de Gênero, para debater métodos de abordagem do assunto.
O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro (foto), após a publicação da portaria nº 916, de 9 de setembro de 2015, assinada mesmo com a negativa do Congresso Nacional em estabelecer esse assunto como uma meta da política nacional de ensino do Brasil.
O texto da portaria diz que o trabalho do Comitê será voltado à discussão de “práticas pedagógicas e conteúdos curriculares que contemplem e respeitem as diversidades relativas a gênero”.
A ideologia de gênero, em resumo, prega que a identidade sexual de uma pessoa seja construída a partir de suas experiências sociais, culturais e afetivas, e não a partir de sua constituição biológica. Na prática, isso significa dizer que, se implementada nas escolas, os alunos passariam a aprender que ser homem ou mulher é uma escolha pessoal, devendo assim, decidirem como querem ser tratados.

Essa linha ideológica foi recusada como política nacional de ensino em 2014 pelo Congresso Nacional, porém o MEC ignorou essa decisão e exigiu que os estados e municípios instituíssem essa matéria no currículo escolar. A pressão do governo não surtiu efeito, e a maioria do deputados estaduais e vereadores também recusaram o tema em votações nas suas respectivas esferas.
Especialistas em educação atribuem essa iniciativa à influência do pensamento comunista/marxista abraço pelo governo petista: “A ideologia de gênero, contrariamente ao que dizem seus ativistas, não tem por finalidade combater a discriminação contra minorias. Ela tem origem no movimento marxista e tem por finalidade abolir a instituição familiar da estrutura social. É doutrina de Marx a noção de que a primeira de todas as opressões é constituída pela própria família, e que, sem a abolição da família, não poderá ser levada adiante a revolução comunista. (- É uma das metas de Satanás, a destruição da primeira instituição criada por Deus - a Família. Citou o pr. Carlos A. Neto )  Esta doutrina foi claramente exposta no último livro escrito por Marx, intitulado ‘A Origem da Família, da Propriedade e do Estado’, finalizado postumamente por [Friedrich] Engels”, contextualizou Alberto Monteiro, pesquisador sobre o assunto.
O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) se posicionou a respeito do tema e disse que a bancada evangélica quer aprovar um decreto legislativo para “sustar essa resolução”, além de pedir à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados a convocação do ministro da educação para explicar o motivo de o MEC seguir desrespeitando as decisões tomadas de maneira soberana no Congresso Nacional: “Por que essa ditadura? Por que só privilegiar esse grupo? Por que só eles se interessam nisso? A população não aceita isso”, afirmou Feliciano.
Dirigindo-se ao ministro, o pastor seguiu com as críticas: “O seu governo, que chamo de desgoverno, já destruiu tudo que nós tínhamos, a economia, fontes de renda, os desejos e os sonhos dos brasileiros, e agora o senhor também quer ajudar a destruir a nossa família?”, questionou.
Assista:   

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Cristãos evangélicos perseguidos na Índia, lembram massacre de 2008 e veem que seu número aumentam na Índia



O massacre de 100 cristãos em Orissa, na Índia, há sete anos foi lembrado essa semana pelos fiéis, que se manifestaram pela liberdade religiosa e pediram paz. O triste episódio, no entanto, tem feito a comunidade cristã se tornar mais forte no país.
O arcebispo de Cuttack-Bhubaneswar, John Barwa, afirmou à agência de notícias Fides que os cristãos “se reuniram em oração pelas vítimas, reiterando, todos juntos, o compromisso comum para a promoção da paz, justiça e esperança”, e destacou que “a fé dos cristãos em Orissa se tornou mais forte em face da perseguição”.
A morte dos 100 cristãos em 2008 foi causada por perseguição religiosa de extremistas hindus, que queriam forçar os fiéis a se converterem à sua religião. Os ataques daquele 31 de agosto de 2008 resultaram na invasão e saque de 300 igrejas e 6 mil casas de cristãos. No total, aproximadamente 56 mil ficaram desabrigadas,
A ira dos hindus se deu por causa dos trabalhos de evangelismo feito junto aos dalits, considerados a casta mais baixa da sociedade indiana, e tratados como “intocáveis”. Como no cristianismo todos eles passaram a ser tratados como iguais, muitos decidiram se converter, o que causou o crescimento de fiéis e o incômodo dos religiosos tradicionais locais.
Durante os ataques, mulheres cristãs foram estupradas, incluindo uma freira, de acordo com informações do Christian Post.
Manifestantes se referiram ao massacre como “uma página escura na história da democracia indiana”, e o ativista de Direitos Humanos Jagadish Chandra G. destacou que a violência em Orissa forçou a sociedade indiana a refletir sobre a perseguição às minorias: “A celebração é uma oportunidade para refletir sobre o tema de crescente intolerância orquestrada por grupos extremistas hindus em todo o país, e como essas ideias se infiltraram no governo, na polícia e nos tribunais, corrompendo os valores da justiça, da igualdade, secularismo e cidadania consagrado pelo Constituição da Índia”.
Até hoje, os cristãos do país aguardam a conclusão dos processos sobre os assassinatos. Apenas dois dos 27 julgamentos de assassinato em andamento foram concluídos.