segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Livro do MEC “reescreve a Bíblia” e ensina jihad para as crianças

Ativista denuncia novo caso de doutrinação nas escolas patrocinado pelo governo. O ativista de direitos humanos Roberto Grobman está fazendo mais uma denúncia sobre a ideologia perversa presente em alguns livros distribuídos às escolas pelo Ministério da Educação do Brasil (MEC). Judeu, ele caracteriza um desses livros, da disciplina de História, como antissemita.
Voltado aos alunos do primeiro ano do ensino médio, o livro em questão – História: das sociedades sem Estado às monarquias absolutistas, volume 1 – foi distribuído nos anos de 2015, 2016 e 2017. Há uma grande probabilidade que continuará a ser usado nos próximos anos.
A obra, publicada pela Saraiva, tem quatro autores, todos professores da Universidade Federal Fluminense: Sheila Siqueira de Castro Faria, Jorge Ferreira, Georgina dos Santos e  Ronaldo Vainfas. O texto elimina os judeus da narrativa histórica, substituindo por “hebreus”, e também oculta o nome de “Israel” quando o material cita a Bíblia, preferindo usar Palestina.
Ora, essa palavra não existe na Bíblia, sendo uma denominação que possui profundo significado político e religioso, historicamente defendendo a narrativa islâmica sobre a Terra Santa. Na prática, estão reescrevendo a Bíblia para acomodar questões ideológicas.
             Grobman afirmou: “Vivo em Israel há anos, sou pesquisador, historiador e já fiz vários trabalhos de arqueologia bíblica e afirmo que nos 5778 da história judaica, foi a primeira vez que escutamos uma barbaridade assim”.
Ele lembra ainda que foi o imperador romano Adriano, que odiava os judeus, que trocou o nome de “Província Romana da Judeia” para “Província Romana da Síria Palestina” no ano 135 d.C. Essa nomenclatura derivava da palavra em latim para “Filisteia”, a terra dos filisteus.


Tal nomenclatura para a Terra Santa perdurou até o início do Império Bizantino, por volta do ano 350. Grobman acrescente ainda: “o nome Palestina caiu em esquecimento, pois povos diversos conquistaram a região. Em 1922 os ingleses começaram a usar o termo ‘Mandato Britânico da Palestina’ para se referir a toda essa região, que incluía também a Jordânia. Eles pensam ser um termo neutro, mas que se transformou num dos maiores problemas da atualidade, pois os árabes que viviam ali tomaram a decisão política de se intitular povo palestino – algo que jamais existiu na história – para não deixar o povo judeu, que havia sido autorizado pelas Nações Unidas, a se estabelecer aonde era Israel”.
Jihad para crianças
            No capítulo seguinte do mesmo livro há um texto igualmente controverso, quando fala sobre o c. Contrariando o que os próprios muçulmanos ensinam sobre a jihad (guerra santa) – que é a motivação dos extremistas para os ataques terroristas – o livro afirma que ele não tem a ver com “o permanente sentimento de ódio” aos cristãos do ocidente.
Um conhecimento mínimo sobre a doutrina islâmica é o suficiente para deixar claro que Maomé pensava diferente. Primeiramente por que essa “guerra santa” era travada contra “os judeus e os idólatras”, como diz a Sura 5:82 do Alcorão.
Idólatras, no caso, eram os cristãos pois os islâmicos os acusavam de adorar a 3 deuses – Pai, Filho e Espírito Santo. Todos os que não aceitam o Islã são chamados no Alcorão de “incrédulos” e sua morte também É ordenada, caso não se submetam. Existem ainda na Hadith, ou “Livro dos Ensinamentos de Maomé”, diversos estímulos à jihad como a guerra santa contra judeus e cristãos.
Quem deseja conhecer mais sobre o assunto pode consultar sites apologéticos como “Respondendo ao Islã” e o Centro Apologético Cristão de Pesquisas

De olho no livro didático
O PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) é responsável pela distribuição gratuita a alunos e professores de escolas públicas dos ensinos fundamental e médio, livros didáticos essenciais ao processo educativo.
O Ministério da Educação adquire todos os anos milhões de livros, de diversas editoras. Mas há casos conhecidos de se reescrever a história para impor uma narrativa ideológica.
Existem várias denúncias sobre isso nos últimos anos. O professor Orley José da Silva, evangélico e defensor do movimento “Escola Sem Partido”, mantém o blog “De Olho no Livro Didático” que seguidamente faz denúncias sobre erros, abusos e doutrinações presentes em materiais distribuídos pelo MEC.

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