Ativista denuncia novo caso de
doutrinação nas escolas patrocinado pelo governo. O ativista de direitos
humanos Roberto Grobman está fazendo mais uma denúncia sobre a ideologia
perversa presente em alguns livros distribuídos às escolas pelo Ministério da
Educação do Brasil (MEC). Judeu, ele caracteriza um desses livros, da
disciplina de História, como antissemita.
Voltado aos alunos
do primeiro ano do ensino médio, o livro em questão – História: das sociedades sem Estado às monarquias absolutistas, volume
1 – foi distribuído nos anos de 2015, 2016 e 2017. Há uma grande
probabilidade que continuará a ser usado nos próximos anos.
A obra, publicada pela Saraiva, tem
quatro autores, todos professores da Universidade Federal Fluminense: Sheila
Siqueira de Castro Faria, Jorge Ferreira, Georgina dos Santos e Ronaldo
Vainfas. O texto elimina os judeus
da narrativa histórica, substituindo por “hebreus”, e também oculta o nome de “Israel” quando o material cita a Bíblia, preferindo usar Palestina.
Ora, essa palavra não existe na
Bíblia, sendo uma denominação que possui profundo significado político e
religioso, historicamente defendendo a narrativa islâmica sobre a Terra Santa.
Na prática, estão reescrevendo a Bíblia
para acomodar questões ideológicas.
Grobman afirmou: “Vivo em Israel
há anos, sou pesquisador, historiador e já fiz vários trabalhos de arqueologia
bíblica e afirmo que nos 5778 da história judaica, foi a primeira vez que
escutamos uma barbaridade assim”.
Ele lembra ainda que foi o imperador
romano Adriano, que odiava os judeus, que trocou o nome de “Província Romana da
Judeia” para “Província Romana da Síria Palestina” no ano 135 d.C. Essa
nomenclatura derivava da palavra em latim para “Filisteia”, a terra dos
filisteus.
Tal nomenclatura para a Terra Santa
perdurou até o início do Império Bizantino, por volta do ano 350. Grobman
acrescente ainda: “o nome Palestina caiu em esquecimento, pois povos diversos
conquistaram a região. Em 1922 os ingleses começaram a usar o termo ‘Mandato
Britânico da Palestina’ para se referir a toda essa região, que incluía também
a Jordânia. Eles pensam ser um termo neutro, mas que se transformou num dos
maiores problemas da atualidade, pois os árabes que viviam ali tomaram a
decisão política de se intitular povo palestino – algo que jamais existiu na
história – para não deixar o povo judeu, que havia sido autorizado pelas Nações
Unidas, a se estabelecer aonde era Israel”.
Jihad para crianças
No capítulo seguinte do mesmo livro
há um texto igualmente controverso, quando fala sobre o c. Contrariando
o que os próprios muçulmanos ensinam sobre a jihad (guerra santa) – que é a
motivação dos extremistas para os ataques terroristas – o livro afirma que ele não
tem a ver com “o permanente sentimento de ódio” aos cristãos do ocidente.
Um conhecimento mínimo sobre a
doutrina islâmica é o suficiente para deixar claro que Maomé pensava diferente.
Primeiramente por que essa “guerra santa” era travada contra “os judeus e os
idólatras”, como diz a Sura
5:82 do Alcorão.
Idólatras, no caso, eram os cristãos
pois os islâmicos os acusavam de adorar a 3 deuses – Pai, Filho e Espírito
Santo. Todos os que não aceitam o Islã são chamados no Alcorão de “incrédulos”
e sua morte também É ordenada, caso não se submetam. Existem ainda na Hadith,
ou “Livro dos Ensinamentos de Maomé”, diversos estímulos à jihad como a guerra
santa contra judeus e cristãos.
Quem deseja
conhecer mais sobre o assunto pode consultar sites apologéticos como “Respondendo ao Islã” e o Centro Apologético Cristão de
Pesquisas.
De olho no livro didático
O PNLD (Programa Nacional do Livro
Didático) é responsável pela distribuição gratuita a alunos e professores de
escolas públicas dos ensinos fundamental e médio, livros didáticos essenciais
ao processo educativo.
O Ministério da Educação adquire
todos os anos milhões de livros, de diversas editoras. Mas há casos conhecidos
de se reescrever a história para impor uma narrativa ideológica.
Existem várias
denúncias sobre isso nos últimos anos. O professor Orley José da Silva,
evangélico e defensor do movimento “Escola Sem Partido”, mantém o blog “De Olho no Livro Didático” que seguidamente
faz denúncias sobre erros, abusos e doutrinações presentes em materiais
distribuídos pelo MEC.
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