sábado, 23 de julho de 2016

PF prende onze "terroristas" do Estado Islâmico que planejavam ataque nas Olimpíadas

A operação Hashtag, da Polícia Federal, prendeu ontem, 21 de julho, dez brasileiros que prestaram juramento ao Estado Islâmico sob suspeita de planejarem um ataque terrorista nas Olimpíadas do Rio de Janeiro.
O total de investigados soma catorze pessoas, mas dois estão foragidos e outros dois foram conduzidos para depor. Os nomes foram divulgados, e alguns deles adotaram nomes árabes ou falsos para usarem as redes sociais, numa tentativa de ocultar sua identidade real.
Alisson Luan de Oliveira, Antonio Andrade dos Santos Junior (Antonio Ahmed Andrade), Daniel Freitas Baltazar (Caio Pereira), Hortencio Yoshitake (Teo Yoshi), Israel Pedra Mesquita, Leandro França de Oliveira, Leonid El Kadri de Melo (Abu Khalled), Levi Ribeiro Fernandes de Jesus (Muhammad Ali Huraia), Marco Mario Duarte (Zaid Duarte), Matheus Barbosa e Silva (Ismail Abdul-Jabbar Al-Brazili), Mohamad Mounir Zakaria (Zakaria Mounir), Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo (Ali Lundi), Valdir Pereira da Rocha (Valdir Mahmoud) e Vitor Barbosa Magalhães (Vitor Abdullah) estão sob investigação da Polícia Federal, sendo que El Kadri e Pereira da Rocha já têm uma condenação por homicídio.
Antonio Andrade dos Santos Junior, 34 anos, é um ex-cristão que se tornou ateu, mas foi convertido pelo radicalismo islâmico. O caso de Santos Junior é um exemplo do poder de convencimento da propaganda do Estado Islâmico.
De acordo com informações da revista Veja, as autoridades têm conhecimento de 32 brasileiros que juraram fidelidade ao grupo extremista islâmico. Desses, ao menos quatro, estão entre os investigados pela Operação Hashtag.
O suspeito Mohamad Mounir Zakaria é um empresário brasileiro proprietário de cinco empresas de confecção na região do Brás, bairro da capital paulista, e é o segundo diretor de patrimônio da Liga da Juventude Islâmica Beneficente do Brasil, cuja mesquita fica no Pari, bairro vizinho ao Brás.
Leonid El Kadri é um sul-mato-grossense que trabalhava como mecânico em uma agropecuária da cidade de Campos de Júlio (MT), onde morava. Ele tem uma ficha policial extensa, tendo cumprido pena de 18 anos e oito meses de prisão por homicídio e roubo qualificados. Na juventude, estudou em uma escola evangélica, além de participar de um grupo de escoteiros do Tocantins. Atualmente, cursava engenharia na Faculdade Anhanguera.
Zaid Mohammad Abdul-Rahman Duarte nasceu Marcos Mário Duarte em 1974, na Ilha de São Luís do Maranhão. Convertido ao islamismo em 2003, ele vivia na cidade de Amparo, interior de São Paulo, e se diz o idealizador, fundador, vice-presidente e Emir da Sociedade Islâmica do Maranhão, além de manter um blog com uma frase em inglês que diz “você está entrando em uma zona controlada pela Sharia. Regras islâmicas aplicadas”, referindo-se ao código islâmico usado como lei civil por grupos extremistas.
“Eu não sou o primeiro, nem o único, nem o último muçulmano vivendo num país ocidental vítima de todo tipo de má sorte imposta pela propaganda guerreirista que a mídia sensacionalista pró-guerra sangrenta americana vem travando contra a religião de Allah”, diz Zaid Duarte em uma de suas postagens.
Guerra ao terror
Os suspeitos foram rastreados pela Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal, através de monitoramento de mensagens trocadas pelos suspeitos em redes sociais, principalmente pelos aplicativos de mensagens instantâneas como Telegram e Whatsapp.
Durante o monitoramento, a PF detectou conversas em que eles demonstravam apoio aos últimos atentados do Estado Islâmico e faziam referências a uma tentativa de compra de uma arma no Paraguai.
A PF descobriu que um deles fez contato, por e-mail, com um fornecedor de armas clandestinas naquele país, orçando fuzil AK-47. Até agora, a Polícia Federal não descobriu indícios de que os brasileiros recebiam apoio financeiro do Estado Islâmico.
“Houve pedido do líder [dos brasileiros] para que começassem a pensar uma forma de financiamento, mas não houve [o financiamento em si]”, afirmou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.
Todo o trabalho de monitoramento foi feito com autorização judicial, e flagrou conversas com discussões de táticas de guerrilha, expressões de intolerância racial, de gênero e, principalmente, religiosa.
Em algumas das mensagens interceptadas, a PF flagrou a comemoração dos suspeitos pelos atentados ocorridos em Orlando (EUA) e Nice (França), além das execuções de “infiéis” feitas pelo Estado Islâmico no Oriente Médio.

Os dez presos foram detidos nos estados do Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Terrorista abandona o islamismo e se converte ao Evangelho após ver a mão de Jesus salvar vítima

Um plano de assassinato frustrado levou um extremista islâmico a se converter ao Evangelho e reconhecer que suas crenças e motivações estavam equivocadas.
O terrorista, identificado como Al-Rashid, liderava um grupo muçulmano extremista que se dedicava à caça de cristãos e missionários. Em uma das ofensivas, ele viu uma mão descer do céu para socorrer a filha de um sacerdote cristão. E isso o fez mudar de postura.
Em entrevista ao Assist News Service, ele contou que sua motivação era a ira que sentia quando ficava sabendo das conversões de muçulmanos ao Evangelho. Ao longo dos anos, isso se consolidou em seu coração, o que o levou a formar um grupo terrorista dedicado a “caçar líderes cristãos que estavam convertendo muçulmanos e os afastando do islamismo”.
Al-Rashid ouviu falar de um pastor, chamado Paul, que um dia havia sido muçulmano, se convertido ao cristianismo e agora liderava um ministério missionário que distribuía exemplares da Bíblia Sagrada para muçulmanos, formando igrejas domésticas secretas na Ásia e no Oriente Médio.
Com essas informações, o terrorista colocou o pastor como um alvo primário, e traçou um plano para matar sua família e obrigá-lo a se converter ao islamismo novamente, para transformá-lo em uma espécie de garoto-propaganda contra o Evangelho.
No entanto, diversas tentativas contra Paul e sua família deram errado. Então, Al-Rashid mudou sua estratégia. Sabendo que o pastor estava passando necessidades, como falta de alimento, o terrorista enviou uma mulher à casa de Paul para entregar alimentos envenenados. No caminho, a enviada foi mordida por um cachorro e não conseguiu fazer a entrega, frustrando os planos do perseguidor.
Numa segunda tentativa de entregar a comida envenenada, os terroristas foram bem-sucedidos. O pastor e seus filhos comeram chocolates que haviam sido envenenados, e a filha do pastor adoeceu, ficando inconsciente. “Eu estava acompanhando tudo com outros dois comparsas de uma ambulância perto do hospital, para ver a morte de sua filha. Nosso plano era sequestrar o corpo morto junto com sua família em nossa ambulância”, contou.
Entretanto, Al-Rashid foi surpreendido por uma ação sobrenatural: “Eu vi uma bola de luz descer do céu e repousar sobre o quarto onde a filha do pastor estava internada, inconsciente”, explicou, lembrando que viu uma mão sair dessa esfera e tocar a menina, que imediatamente acordou e se levantou. Na mão, Al-Rashid viu um furo no meio, por onde escorria sangue.
“Eu tremia de medo. Eu fiquei tonto e caí. Meus amigos me levaram de lá assim que isso aconteceu”, relatou o então terrorista. Com dificuldades para dormir depois do que havia visto, ele apenas cochilou, e um homem apareceu a ele em sonho, com a mesma mão que havia visto no hospital, e perguntou porque ele o estava “caçando”.
Ao acordar, confuso, Al-Rashid pegou a Bíblia que ele usava para pesquisar formas de criticar o cristianismo, e leu os versículos 9 e 10 do Evangelho de João. ”Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu”, recitou. “Eu entendi que aqueles eram sinais sobre Jesus”, acrescentou.
Atordoado, procurou o pastor para falar sobre sua cruzada particular, mesmo que não soubesse como ele reagiria. E, para sua surpresa, foi recebido de braços abertos por Paul, que disse que o perdoava: “Eu era um inimigo de Jesus Cristo, mas Ele me amou. Ele foi crucificado – deu a vida por mim – então Ele ressuscitou dos mortos. Por causa do Seu amor eu posso te amar, porque Cristo te ama. Eu acredito que Jesus Cristo te trouxe aqui para compartilhar esse amor e encontrar a salvação”, disse o pastor a Al-Rashid. “Jesus é o Príncipe da Paz, e Ele vai lhe dar paz. Reconheça-O como seu salvador”, acrescentou.
O terrorista, então, aceitou a Jesus e posteriormente foi batizado. Agora, ele é um missionário e participa do ministério Bible4MidEast. “Milhares de muçulmanos estão secretamente crendo em Jesus Cristo como seu Salvador. Eles não têm Bíblias e os governantes não lhes permitem obter Bíblias. A Bíblia é totalmente proibida em alguns países. Mas as pessoas estão sedentas da Palavra de Deus. Muitos de nossos membros da equipe são convertidos do islamismo para o cristianismo com os dons do Espírito Santo e têm boas experiências com evangelismo pessoal, realização de cruzadas e pastoreando igrejas domésticas”, concluiu.